Vice-prefeito de Teresina Robert Rios (Foto: Ricardo Morais / OitoMeia)
Na manhã desta terça-feira (31/08) uma entrevista do vice-prefeito de Teresina Robert Rios (PSB) à rádio FM Clube, do grupo TV Clube (afiliada Globo no Piauí), repercutiu bastante por conta de uma polêmica declaração.
O portal G1 Piauí, do mesmo grupo, divulgou inclusive em suas redes sociais dando conta do assunto e o post foi bastante compartilhado nas redes sociais. Robert teria dito o seguinte: “Se o aluno da rede privada pode pagar uma escola, ele pode pagar seu transporte”.
De acordo com a repercussão dada pelo meio de comunicação, a Prefeitura Municipal de Teresina iria determinar que a gratuidade no transporte público garantida a estudantes da rede privada de ensino não existisse mais. “Estudantes da rede privada de Teresina devem passar a pagar passagem inteira nos ônibus de Teresina”, dizia postagem do G1.
Vale ressaltar que a gratuidade, que é de meia passagem no ônibus e no metrô e de meia entrada em locais como cinema e teatro, está prevista na Lei Municipal nº 2.650 de 1998. Foi assinada ainda no primeiro mandato do ex-prefeito Firmino Filho. O OitoMeia buscou o próprio vice-prefeito Robert Rios, que é também secretário municipal de Finanças, e ele negou que a Prefeitura vá retirar esse direito. Por mensagem de Whatsapp, Robert soltou um sonoro: “Isso não existe”.
NOTA DA PMT
Após toda a repercussão, a Prefeitura de Teresina divulgou uma nota no início da tarde desta terça e negou a determinação para o fim da meia-passagem para alunos da rede particular. “A PMT informa que não procede a informação que circula sobre o fim da meia passagem para alunos da rede particular de educação da capital. A Prefeitura ainda estuda como deve ficar a operação do sistema de transporte público e deve adotar a melhor forma de atendimento para todas as partes envolvidas”, diz a nota.
MEIA PARA ESTUDANTE
A polêmica em torno da meia-entrada é que, atualmente, a PMT busca uma parceria para que o Governo do Estado custeie a gratuidade no transporte coletivo para alunos da rede pública do estado. Por parte do Governo o que é dito é que o Poder Estadual está “estudando” a possibilidade. Já fontes ligadas ao Palácio da Cidade afirmam que a parceria já é dada como certa. valor da meia passagem estava, antes de toda a crise no setor do transporte público, no preço de R$ 1,15. Especula-se que se o Governo do Estado entrar, poderia ser zerado por completo. Atualmente, existem duas comissões instaladas e que se debruçam sobre a situação das gratuidades. São formadas por membros da PMT e por empresários do Setut.
FONTE: OITOMEIA