Darya Trepova, uma ativista anti-guerra, está cooperando com os investigadores russos que a acusaram formalmente de ter perpetrado um ataque que matou um blogueiro em São Petersburgo. A mídia estatal russa noticiou que Trepova está colaborando com a investigação. Enquanto isso, o marido da ativista, Dmitry Rylov, afirmou que ela foi incriminada.

03/04/2023Comitê Investigativo da Rússia/Handout via REUTERS
Maxim Fomin, que usava o nome Vladlen Tatarsky, era um blogueiro militar russo que apoiava a guerra, mas ocasionalmente criticava a estratégia do Kremlin. Ele foi morto por uma explosão no café em que estava presente como convidado de um grupo pró-guerra. A polícia acredita que uma bomba escondida em uma estatueta, que foi presenteada a ele no evento, foi a causa da explosão.
Os investigadores russos acusaram Trepova formalmente de terrorismo e a prenderam por seu suposto envolvimento no assassinato de Tatarsky. A acusação contra a ativista anti-guerra tem gerado controvérsia e críticas por parte de defensores dos direitos humanos, que acreditam que ela possa ser vítima de uma armadilha. O caso continua sendo investigado pelas autoridades russas.