A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (26), em votação simbólica, a Medida Provisória 1021/20, que elevou o salário mínimo para R$ 1.100 a partir de 1º de janeiro de 2021, em reajuste de 5,26% em relação ao valor anterior (R$ 1.045). O texto agora seguirá para análise e revisão do Senado.
Os R$ 55 a mais significam impacto de R$ 17,3 bilhões para os cofres públicos, de acordo com cálculos do ministério da Economia que considera as despesas maiores na Previdência Social. O aumento afeta também o abono salarial e benefícios sociais.
O reajuste, porém, repõe apenas a perda no poder de compra dos brasileiros devido a alta de preços ao longo de 2020. Na prática, assalariados e beneficiários do INSS ficarão pelo segundo ano seguido sem aumento real na remuneração.
A previsão de alta de 5,26% do mínimo foi baseada na revisão do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), inflação das famílias com renda de até cinco salários mínimos, que deverá encerrar 2020 em 5,22%, segundo projeção do Boletim Focus, do Banco Central.
FONTE: LUPA1