Ministro da Defesa da Rússia anunciou a libertação de 106 militares russos que estavam em cativeiro em território controlado por Kiev. Os militares serão levados para Moscou e receberão assistência médica e psicológica. A troca de prisioneiros foi confirmada pelo chefe do gabinete presidencial da Ucrânia, Andriy Yermak, que relatou que 100 ucranianos também foram libertados, incluindo militares, marinheiros, guardas de fronteira e militares da Guarda Nacional.
Entre os libertados estão “os defensores de Mariupol, Azovstal e Hostomel”, que foram gravemente feridos e têm doenças, de acordo com Yermak. Ele afirmou que o retorno de todo o povo ucraniano é uma prioridade fundamental para o presidente Volodymyr Zelensky. O Quartel-General de Coordenação do Tratamento de Prisioneiros de Guerra da Ucrânia forneceu mais detalhes sobre os militares ucranianos libertados, destacando que quase metade deles possui ferimentos graves, doenças ou foram torturados, e o mais jovem tem apenas 19 anos.
Além da troca de prisioneiros com a Rússia, a Ucrânia também repatriou cinco prisioneiros russos gravemente feridos, incluindo a única mulher que estava em cativeiro ucraniano, de acordo com a Sede de Coordenação da Ucrânia no Tratamento dos Prisioneiros de Guerra. O repatriamento ocorreu sem quaisquer condições por parte da Rússia, segundo a organização. Dois prisioneiros muçulmanos também foram libertados, como parte de uma proposta de troca de muçulmanos “todos por todos” em ambos os lados, como sinal de respeito durante o mês sagrado do Ramadã.
