
O mês de fevereiro em Teresina apresentou um volume de chuvas dentro da média esperada para o período. No entanto, as precipitações ocorreram de forma irregular, com dias de chuvas intensas intercalados por períodos mais secos.
Com a atuação coordenada da Defesa Civil de Teresina e diversos órgãos públicos, foram realizados 61 atendimentos somente em fevereiro, garantindo mais segurança às famílias em situação de vulnerabilidade. Com isso, o total de ocorrências nos dois primeiros meses do ano já ultrapassa 100 atendimentos.
As regiões mais afetadas foram a zona Norte, com 37 atendimentos, e a zona Sul, com 15. Em seguida, aparecem a zona Leste (5) e Sudeste (4). Entre as principais ocorrências, destacam-se quedas de árvores e vegetações (15 registros), que exigiram ações emergenciais para a desobstrução de vias, em parceria com as Superintendências de Desenvolvimento Urbano (SDUs). Além disso, 42 imóveis com estruturas comprometidas precisaram de intervenção, enquanto 6 atendimentos foram relacionados a danos em ruas, avenidas ou rodovias alagadas.

Atendimentos da Defesa Civil (Foto: Ascom Semdef)
O acumulado de chuvas em fevereiro chegou a aproximadamente 80 mm, valor próximo da média histórica da capital, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). A previsão inicial para o período era de 50 mm, conforme o Informativo Meteorológico do mês.
“Saímos de uma fase de atenção em fevereiro e, neste mês de março, já nos encontramos em fase de alarme. As chuvas intensas exigem um trabalho ainda mais ágil para minimizar os impactos à população. Nossas equipes estão de prontidão 24 horas, monitorando áreas de risco e garantindo respostas rápidas às ocorrências. Seguimos trabalhando para proteger vidas e reduzir danos”, afirma o secretário municipal da Defesa Civil, cel. José Nunes.

Atendimentos da Defesa Civil (Foto: Ascom Semdef)
Áreas de Risco
Um levantamento realizado em fevereiro pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB), identificou 150 áreas de risco na cidade. As regiões mais críticas incluem Pedro Balzi (Zona Sudeste), Lagoas do Norte e Lindalma Soares (Zona Norte), Satélite (Zona Leste) e Parque Rodoviário (Zona Sul). O estudo apontou que apenas 20% das áreas mapeadas apresentam grande risco, sendo cerca de 10 delas pouco habitadas.
A população pode acionar a Defesa Civil pelo telefone (86) 99514-2250 ou o Corpo de Bombeiros pelo 199. O atendimento funciona 24 horas por dia.