A Polícia Civil abriu inquérito para investigar a denúncia feita pela mãe de uma criança de 11 anos que acusa um coronel da Polícia Militar do Piauí de estuprar sua filha. O crime teria acontecido recentemente na cidade de Paulistana quando a menina estava na casa dos avós. De acordo com a mãe, o coronel da PM é casado com uma tia da criança, ou seja, também é seu tio, e por isso tinha acesso à casa dos avós da menina.
Em seu relato, a mãe conta que, como de costume, sua filha saiu do colégio e foi para a casa dos avós. Como ela trabalha à noite, a casa deles é o local mais seguro para a filha ficar enquanto espera por ela. Por volta das 17h38, ela recebeu uma ligação da filha chorando e pedindo para ir embora.
“Eu achei estranho porque quando ia pegar ela lá, ela ficava era chorando para não ir embora. Lá [a casa dos avós] era o local mais seguro. Os avós sempre deram o maior cuidado. Ela já chegou relatando que não é a primeira vez. Já tem outras vítimas. Ele abusou minha filha dentro da casa dos avós com o pessoal lá. É uma menina inocente que só pensa em jogar bola e hoje não vai mais nem para a pracinha brincar com os amigos. Estou com minha filha traumatizada, estou sem trabalhar porque tem sempre que estar uma pessoa com ela”, desabafa a mãe.
PM vai afasta coronel enquanto investiga a denúncia
Em nota, a Polícia Militar do Piauí informou que acompanha a instauração de inquérito junto à Polícia Civil e que, por meio da Corregedoria-Geral, vai adotar as devidas providências e solicitará cópias do inquérito para instaurar procedimento administrativo. Durante o processo, o coronel ficará afastado de suas funções.
Confira abaixo a nota da Polícia Militar do Piauí na íntegra:
A Polícia Militar do Piauí vem ao público se pronunciar em razão da circulação, nas redes sociais, de um vídeo em que são atribuídas acusações de crime de estupro de vulnerável envolvendo um oficial da instituição. A corporação está em contato com a Polícia Civil do Piauí para obter mais informações sobre a instauração de inquérito policial, dado que o caso envolve um crime de competência da esfera comum.
No âmbito militar, a Polícia Militar, por meio da Corregedoria-Geral, adotará as devidas providências solicitará cópias do inquérito policial para a instauração de um procedimento administrativo, onde o referido oficial ficará afastado de suas funções durante as apurações.
A instituição reafirma seu compromisso com a transparência, o rigor e o respeito às normas e leis vigentes na condução deste caso.
(Fonte:portalodia.com)