terça-feira, julho 1, 2025
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Polícia Civil deflagra Operação Falso Check-In contra golpes de hospedagens falsas no litoral do Piauí

A Polícia Civil do Piauí deflagrou, na manhã deste sábado, 26 de abril de 2025, a Operação Falso Check-In, com o objetivo de desarticular uma rede criminosa especializada em aplicar golpes por meio de falsos anúncios de hospedagens no litoral piauiense. A ação contou com apoio das Polícias Civis de São Paulo e Minas Gerais, com cumprimento de mandados nas cidades de Osasco, Itapevi, Praia Grande, Guarulhos (SP) e São Sebastião do Paraíso (MG).

Ao todo, foram expedidos 66 mandados judiciais, entre prisões temporárias e buscas e apreensões, autorizados pelo juiz Valdemir Ferreira Santos, da Central de Inquéritos de Teresina. Além disso, 22 contas bancárias ligadas aos investigados foram bloqueadas, com o objetivo de garantir o ressarcimento de vítimas que foram lesadas.

As investigações foram conduzidas pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), que identificou uma estrutura criminosa voltada à criação de perfis falsos em redes sociais, onde os golpistas simulavam ofertas de hospedagens em locais turísticos do litoral do Piauí. Os anúncios apresentavam preços muito abaixo do valor de mercado, o que facilitava o convencimento das vítimas e a transferência antecipada de valores.

Até o início da manhã, dez pessoas haviam sido presas, e os trabalhos seguem em andamento até o cumprimento integral dos mandados judiciais.

A DRCI ressaltou que a operação é fruto da integração entre forças de segurança de diferentes estados, reforçando a atuação nacional da Polícia Judiciária no combate aos crimes cibernéticos. A corporação ainda fez um alerta à população sobre os riscos no ambiente digital, principalmente ao negociar com perfis não verificados que oferecem condições suspeitas.

“A internet é uma ferramenta poderosa, mas também perigosa para os desavisados. É fundamental desconfiar de anúncios com valores muito baixos e sempre buscar referências antes de efetuar qualquer pagamento”, reforçou a Polícia Civil em nota.

As investigações continuam, e os suspeitos podem responder por crimes como estelionato, associação criminosa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.

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