Especialistas em educação sugerem que as escolas realizem escuta ativa para identificar os alunos em risco após o ataque à Escola Municipal Olimpio de Castro, em Teresina. A medida foi proposta durante a videoconferência “Educação: Ações Preventivas para Enfrentamento à Violência Escolar”, organizada pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).
A escuta ativa é uma técnica que permite que os professores e os profissionais de educação criem um ambiente propício para que os alunos se expressem e compartilhem seus sentimentos e dificuldades, de forma a identificar aqueles que precisam de apoio e orientação. Segundo os especialistas, a escuta ativa é uma ferramenta importante para identificar e prevenir casos de violência nas escolas.
Durante a videoconferência, os especialistas também recomendaram a criação de um protocolo de segurança para as escolas, a ser elaborado com a participação de pais, alunos, professores e profissionais de segurança pública. Além disso, eles destacaram a importância de desenvolver ações educativas e preventivas para promover a cultura de paz nas escolas.
Outra medida proposta pelos especialistas foi a criação de um serviço de apoio psicológico para os alunos e professores das escolas, com profissionais capacitados para lidar com casos de violência e trauma. O objetivo é fornecer suporte emocional aos alunos que foram vítimas de violência ou que se sintam vulneráveis à violência, bem como para os professores que lidam com a situação.
Por fim, os especialistas ressaltaram a importância de que a sociedade como um todo se envolva no combate à violência escolar, por meio da denúncia de casos de violência e do apoio às ações preventivas e educativas. Eles enfatizaram que a prevenção à violência nas escolas é responsabilidade de todos e que é preciso trabalhar juntos para criar um ambiente seguro e acolhedor para os alunos.
