O Piauí vacinou 91,23% do seu rebanho durante a 2ª etapa da Campanha da Febre Aftosa realizada em 2020. Ao todo, o estado contabiliza 1.750.094 animais e na segunda etapa, estavam aptos para vacinação 568.453, sendo imunizados total de 517.917.
Segundo Genilson Sobrinho, diretor-geral da Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi), o produtor teve até o dia 10 de janeiro para fazer a certificação junto a Adapi, que analisa os relatórios e encaminha para Superintendência Federal da Agricultura (SFA-PI). “A SFA tem prazo de 15 dias para analisar e enviar para base do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e somente depois desse trâmite é divulgado o resultado da vacina no Brasil, o que ocorreu no dia 17 de fevereiro”, comenta Genilson.
O diretor-geral acrescenta que, na segunda etapa da campanha de vacinação contra febre aftosa, foram vacinados somente os animais até 24 meses e que o controle facilita a abertura de mercados para exportação.
Segundo Genilson, em 2021, a campanha terá início no dia 1º de maio. “Essa data vai depender ainda de como vai estar a pandemia. O MAPA pode adiar, mas até o momento está previsto pra maio de 2021 e nessa etapa maio/2021 serão vacinados no todos os bovinos e bubalinos, independente de idade”, afirma.
O índice vacinal alcançado no Piauí é de suma importância e foi além da meta de 90% estabelecida pelo Ministério da Agricultura para manter o status de área livre com vacinação e avançar para a área livre de febre aftosa sem vacinação, conforme preconiza o Plano Estratégico do PNEFA 2017-2026.
Para Genilson, o grande desafio do Piauí é enfrentar a etapa final do processo de erradicação da doença no estado e alcançar a condição de estado livre da febre aftosa sem vacinação conforme o plano estratégico PNEFA 2017-2026. “Para chegarmos a essa condição, é preciso avançar na prevenção e vigilância”, declara.