Um casal foi preso no bairro Jacinta Andrade, na região da Santa Maria da Codipi, zona Norte de Teresina, suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas. A prisão ocorreu durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão realizado por equipes da 22ª Delegacia de Polícia Civil.

Durante as diligências, os policiais encontraram uma expressiva quantidade de cocaína, além de mais de R$ 7 mil em espécie, que estavam escondidos dentro de ursos de pelúcia no quarto das crianças da casa. Segundo a investigação, os brinquedos eram utilizados como esconderijo para entorpecentes e dinheiro — uma espécie de “cofre do tráfico”.

Também foram apreendidos objetos de alto valor, como joias, aparelhos celulares, uma televisão de 50 polegadas e uma motocicleta, utilizada pelo casal para realizar a entrega das drogas.

De acordo com o delegado Tiago Silva, titular da 22ª DP, o casal vinha sendo monitorado há cerca de três meses e foi abordado no momento em que deixava o imóvel com uma criança em uma motocicleta. Durante a abordagem, a mulher ainda tentou impedir a entrada dos agentes na residência.

“Durante as buscas na residência, foi encontrada uma grande quantidade de droga, aparentemente cocaína, além de dinheiro, joias e uma televisão que não condizem com o padrão de vida deles, já que não possuem ocupação lícita. Tudo isso reforça que o tráfico era intenso naquele local”, afirmou o delegado.

Ainda segundo Tiago Silva, a ação contou com o apoio de um cão farejador, que foi essencial para localizar os pontos exatos onde os entorpecentes estavam escondidos, tanto nas pelúcias quanto em baldes espalhados pela casa.

“Esses objetos foram retidos justamente por serem incompatíveis com a renda dos investigados e dão a entender que todo o dinheiro que eles recebiam era decorrente do tráfico de drogas. Por isso, os objetos devem e serão apreendidos pela Polícia Civil”, destacou o delegado.

O casal foi encaminhado à Central de Flagrantes e deve responder pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico. O inquérito policial será concluído dentro do prazo legal.

Uma tentativa de assalto terminou em troca de tiros, deixando um homem morto e outro ferido, na tarde desta terça-feira (22), no município de Timon, no Maranhão. O caso envolveu um policial penal, que reagiu à ação criminosa.

De acordo com as primeiras informações, dois indivíduos tentaram abordar o agente, que reagiu sacando sua arma e atirando contra os suspeitos. Um deles foi baleado e morreu ainda no local. O segundo conseguiu fugir mesmo ferido.

O policial penal também foi atingido por um disparo e precisou ser socorrido, sendo encaminhado para uma unidade hospitalar. Ainda não há detalhes sobre seu estado de saúde.

A Polícia Civil do Maranhão está investigando o caso para identificar o segundo suspeito e esclarecer as circunstâncias do confronto. O Instituto Médico Legal (IML) foi acionado para fazer a remoção do corpo do suspeito morto.

A Polícia Civil do Piauí voltou a se manifestar nesta terça-feira (22) sobre o assassinato de Alef Oliveira de Lima, ocorrido em 21 de junho deste ano, e confirmou a prisão de Breno Ronald, apontado como principal suspeito do crime. A motivação, segundo a investigação, seria uma disputa amorosa envolvendo os dois homens e uma mulher, cujo nome não foi revelado.

Durante entrevista coletiva, o delegado Bruno Ursulino, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), explicou que Alef e Breno teriam se envolvido com a mesma mulher em momentos diferentes, o que acabou gerando desavenças e trocas de ameaças entre eles.

— A gente sabe que, em determinado período, a garota morou com a vítima. Depois, eles se separaram e ela iniciou um relacionamento com o suspeito. Sabemos que houve discussões entre Alef e Breno e o motivo dessas discussões era exatamente essa relação amorosa — afirmou o delegado.

A mulher envolvida já prestou depoimento, mas, de acordo com a polícia, será ouvida novamente para esclarecer pontos que ainda geram dúvidas, como a origem das ameaças. Segundo o delegado, ela se posiciona como vítima, mas a investigação busca compreender se as ameaças partiram de Alef, de Breno ou de outro envolvido.

— É importante tomarmos cuidado para que o depoimento não acabe favorecendo o suspeito. Queremos saber exatamente de onde partiam essas intimidações — completou Ursulino.

Prisão de Breno Ronald

Após as investigações apontarem Breno como autor do homicídio, um mandado de prisão foi emitido. Policiais foram até a residência do suspeito na última sexta-feira (18), mas ele conseguiu fugir. Durante a diligência, no entanto, foram apreendidos celulares roubados, que estavam em posse da mãe e da irmã de Breno. Elas alegaram que os aparelhos foram dados de presente por ele.

— Isso mostra que ele não apenas está envolvido em um homicídio, mas também mantinha uma vida ligada a outros crimes, como o roubo — destacou o delegado.

Na segunda-feira (21), Breno se apresentou voluntariamente à Polícia Civil, sendo preso em seguida.

Execução de Alef Oliveira

Na noite do crime, criminosos teriam ido até a casa de Alef e ateado fogo em sua motocicleta. Enquanto ele tentava apagar as chamas, foi surpreendido por um homem armado em uma motocicleta. Alef ainda tentou correr para dentro de casa, mas foi atingido por um tiro que atravessou o muro e acertou o peito.

O caso segue sob investigação e a polícia busca esclarecer todos os detalhes que envolvem o homicídio, considerado pelas autoridades como um crime passional.

Para ele, a Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República (PGR) não apresentaram provas novas e concretas que indiquem uma tentativa de fuga por parte de Bolsonaro.

Fux foi o único a divergir na Primeira Turma do STF, que, por 4 a 1, manteve as medidas cautelares impostas por Moraes a Bolsonaro. O julgamento ocorreu no plenário virtual e terminou nesta segunda-feira (21). As restrições incluem uso de tornozeleira, recolhimento domiciliar noturno, e proibição de contato com autoridades e outros investigados. Moraes justificou as medidas por possível obstrução de Justiça. 

No plenário virtual, os ministros Zanin, Flávio Dino e Cármen Lúcia acompanharam Moraes, formando maioria pela manutenção das medidas contra Bolsonaro. Fux divergiu, alegando que as restrições são desproporcionais e ferem direitos como a liberdade de expressão e de locomoção. 

Verifica-se, na ação penal a que responde o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, que este apresenta domicílio certo e passaporte retido. Ao mesmo tempo, a Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República não apresentaram provas novas e concretas nos autos de qualquer tentativa de fuga empreendida ou planejada pelo ex-presidente, de sorte que carece a tutela cautelar do preenchimento dos requisitos do periculum in mora (o perigo da demora) e do fumus comissi delicti (a fumaça da prática do delito), escreveu Fux, ao discordar da decisão de Moraes. 

Verifico que a amplitude das medidas impostas restringe desproporcionalmente direitos fundamentais, sem que tenha havido a demonstração contemporânea, concreta e individualizada dos requisitos que legalmente autorizariam a imposição dessas cautelares.

Para Fux, a proibição do uso de redes sociais “confronta-se com a cláusula pétrea da liberdade de expressão”. Bolsonaro, inclusive, cancelou uma entrevista ao vivo ao portal Metrópoles por temor de ser preso.

Uma menina de apenas dois anos morreu na manhã desta segunda-feira (21) após ser atacada de forma brutal por um cachorro da raça pit bull dentro da própria casa, no município de Hortolândia, interior de São Paulo. O animal, que pertencia à família da vítima, havia sido adotado há pouco tempo.

Segundo a Polícia Militar, os agentes foram acionados por uma vizinha que escutou gritos desesperados vindos da residência. Ao chegarem ao local, os policiais se depararam com uma cena extremamente violenta: a criança estava sendo violentamente sacudida pelo cão. Para conter o ataque e salvar a menina, os PMs precisaram disparar contra o animal.

A vítima foi imediatamente socorrida e encaminhada a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas infelizmente já chegou ao local sem vida. A mãe da criança estava em casa no momento do ataque. A Polícia Científica foi acionada para realizar a perícia, mas ainda não há informações oficiais sobre o que teria motivado a reação do cachorro.

Relato da vizinha

Poliana Eduarda, vizinha da família, relatou os momentos de desespero vividos por quem presenciou o ataque. Segundo ela, tudo aconteceu de forma repentina, pouco depois de retornar do mercado.

“Na hora que eu corri, vi o cachorro sacudindo a menina. Eu peguei e liguei para a polícia. A mãe [da criança] estava falando: ‘socorro’. Na hora que eu vi, ela estava em desespero”, relatou Poliana, ainda visivelmente abalada.

Ela contou que um vizinho tentou intervir utilizando um pedaço de madeira, mas não conseguiu impedir o ataque. “Ele [o cachorro] pegava mais na parte da cabeça e sacudia ela, sacudia bastante. A polícia chegou e atirou. Depois eu entrei pra dentro de casa”, completou.

A vizinha também revelou que não sabia da presença do pit bull na residência. “Eu, por ser mãe, na hora que vi a reação, comecei a chorar, entrei em pânico. Não sabia nem qual era o telefone do Samu, porque entrei em um desespero muito grande”, disse.

Estado do animal

O cachorro foi atingido por três disparos efetuados pelos policiais e também foi socorrido. Até o momento da publicação desta matéria, não havia informações atualizadas sobre o estado de saúde do animal.

A tragédia gerou comoção entre moradores da região e reacende o debate sobre a segurança na criação de cães de raças consideradas de grande porte e força, especialmente em lares com crianças pequenas. O caso segue sob investigação pelas autoridades locais.

A Polícia Civil do Piauí divulgou, nesta segunda-feira (21), que um corpo do sexo masculino permanece há dois dias no Instituto Médico Legal (IML) de Teresina sem identificação. A vítima apresenta marcas de atropelamento e, até o momento, nenhum familiar compareceu para fazer o reconhecimento.

O homem vestia roupas de cor cinza, usava óculos de grau e portava a chave de um veículo. O corpo foi encontrado às margens da BR-316, nas proximidades da caixa d’água do bairro Parque Piauí, zona Sul da capital.

Segundo o delegado Marcelo Leal, responsável pelo caso, não há indícios de que a vítima fosse uma pessoa em situação de rua, o que pode facilitar a identificação.
— A priori, pelas marcas que tem no corpo, acreditamos que seja um acidente de trânsito. Há marcas de arrastamento compatíveis com esse tipo de ocorrência. A suspeita é de que ele tenha sido colhido violentamente por um veículo — afirmou o delegado.

A Delegacia da 4ª Seccional está à frente das investigações para apurar as circunstâncias da morte. Caso seja confirmado o envolvimento de um veículo e caracterizado como crime de trânsito, o caso será transferido para a Delegacia de Trânsito.

Mesmo sem a identidade confirmada, a Polícia Civil já solicitou exames periciais. Entre eles, o exame cadavérico, que apontará a causa da morte, e o necropapiloscópico, que poderá identificar a vítima por meio das impressões digitais, caso haja correspondência nos bancos de dados.

A Polícia orienta que qualquer pessoa que tenha informações sobre o possível paradeiro de familiares da vítima procure diretamente o IML de Teresina. Não é necessário ir até uma delegacia para realizar o reconhecimento.