Motoristas e cobradores de ônibus em Teresina paralisaram as atividades nesta segunda-feira (25). Esse é o segundo protesto da categoria em menos de 15 dias por questões trabalhistas. Alguns dos profissionais contam que estão passando por dificuldades financeiras para suprir necessidades básicas como alimentação.
Do outro lado, paradas de ônibus lotadas na Capital com passageiros que reclamam da falta do transporte rodoviário e que não foram avisados da paralisação.
A Superintendência de Transportes e Trânsito de Teresina (Strans) repudiou nota do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários no Estado do Piauí (Sintetro) na qual a entidade atribui ao superintendente em exercício da Strans, Bruno Pessoa, a responsabilidade em realizar pagamento de ticket alimentação e plano de saúde aos trabalhadores rodoviários no Piauí.
“No dia 13 de janeiro de 2021, os representantes do Sintetro foram recepcionados pelo superintendente para tratar das demandas referentes à categoria, mas em nenhum momento se tratou de pagamento de ticket alimentação e plano de saúde aos trabalhadores rodoviários no Piauí até porque não é da competência da Strans”, informou a nota.
O secretário municipal de Finanças, Robert Rios, declarou que o acordo extrajudicial feito no final da administração do prefeito Firmino Filho está sendo reexaminado pela procuradoria para análise da legalidade e dano ao município.