A secretária de Meio Ambiente, Sádia Castro, disse em um vídeo divulgado nas redes sociais que as praias do Piauí estão sem indicativos de que precisem ser interditadas para banho. Uma reunião na tarde desta segundafeira (07) deniu grupos de trabalho para o aparecimento de tubarões na área de arrebentação das praias de Luís Correia, em Parnaíba.
“É importante a gente ressaltar para tranquilizar a população que, nesse momento, não há indicativo para interdição de praias. Ou seja, a situação que nos apresenta não recomenda a interdição. O que é recomendado são os cuidados que já estão sendo repassados pela Semar, Secretaria de Turismo, pelo Corpo de Bombeiros, Capitania dos Portos e pelos outros órgãos que estão envolvidos com a segurança e o turismo do litoral”, disse.
De acordo com a secretária, as pessoas podem entrar na água, mas com cuidados redobrados. “As pessoas podem ir para a praia, podem tomar o banho de mar, mas com cuidados redobrados. Alguns deles são não demorar muito no mar, não mergulhar muito, não nadar distante da praia, ter cuidado com as crianças, com idosos além de evitar a prática de esporte náutico nesse momento”, completou.
Durante a reunião, ficaram estabelecidos três grupos de trabalho que vão atuar no enfrentamento dos tubarões. Um deles será o setor de comunicação para alinhar as informações sobre a presença dos animais no litoral. “Um grupo vai atuar no monitoramento das praias, outro na segurança dos banhistas e dos animais, já que eles estão em seu habitat natural e, o último, será o setor de comunicação para que as informações sejam democratizadas e estejam alinhadas e, assim, a população, especialmente as pessoas que estão ligadas diretamente ao turismo possam ter uma informação segura a respeito do aparecimento de tubarões nas praias do litoral piauiense”, finalizou.
Os tubarões foram vistos pela primeira vez no dia 03 de setembro na praia do Coqueiro. Desde então, formou-se uma Força-Tarefa para identificar a espécie e os motivos que os levaram para perto da orla. Até momento, ainda não houve registro de ataques em decorrência da presença dos animais.
Por: Jorge Machado, do Jornal O Dia