Padrasto que estuprou bebê e assassinou enteado é condenado; mãe também foi condenada por omissão

Um padrasto e uma mãe, identificados como Danilo Veras dos Santos e Joelma Pinto da Costa, foram condenados a 67 anos e 11 meses e de 59 anos e dois meses de reclusão, respectivamente, em regime fechado. A dupla era acusada pelos homicídios de duas crianças na cidade Canto do Buriti, em 2018. A decisão, desta segunda-feira (14/06), é do Tribunal do Júri da comarca do município.

Danilo Veras dos Santos foi acusado de assassinar o enteado Kaio de 11 anos, após o menino o flagrar abusando sexualmente da irmã, Maria Vitória, de apenas cinco meses, e que morreu dias após. O homem torturou o mais velho antes de matá-lo: teria amarrado os pés e as mãos do garoto, o estrangulando em seguida. O bebê foi morto ao ser jogado no chão, sofrendo politraumatismo.

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De acordo com a sentença, os condenados foram levados a julgamento pela prática dos crimes de “homicídio qualificado por motivo torpe, com emprego de asfixia, utilizando-se de recurso que impossibilitou a defesa da vítima e para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime, com as causas de aumento de pena da prática de crime contra pessoa menor de 14 anos, na presença física de ascendente da vítima, e estupro”.

De acordo com a sentença, os condenados foram levados a julgamento pela prática dos crimes de “homicídio qualificado por motivo torpe, com emprego de asfixia, utilizando-se de recurso que impossibilitou a defesa da vítima e para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime, com as causas de aumento de pena da prática de crime contra pessoa menor de 14 anos, na presença física de ascendente da vítima, e estupro”.

O promotor de Justiça João Malato Neto ressaltou que o crime causou grande repercussão na sociedade de Canto do Buriti, tendo sido considerado o mais bárbaro já cometido na comarca.

(Foto: Montagem/ OitoMeia)

FONTE: OITOMEIA