Na manhã deste domingo, 1º de dezembro, a Justiça do Piauí determinou a conversão da prisão em flagrante de João Henrique Soares Leite Bonfim, de 22 anos, para prisão preventiva. Ele é suspeito de atropelar e matar Laurielle da Silva Oliveira e de deixar gravemente ferido o marido dela, Francisco Felipe Oliveira Duarte, em um acidente ocorrido no cruzamento das avenidas Jóquei Clube e Nossa Senhora de Fátima, em Teresina. O jovem, que dirigia alcoolizado e sem habilitação, possui histórico de reincidência, o que reforçou a decisão judicial.
Segundo a decisão do juiz Marcus Klinger Madeira de Vasconcelos, a prisão preventiva foi justificada para garantir a ordem pública, evitar novos crimes e assegurar a aplicação da lei penal, considerando o risco de reiteração dos delitos. João Henrique já havia se envolvido em outro acidente fatal em novembro de 2022, no qual a vítima foi Maciel Barbosa de Sousa Felix, também de 22 anos. Na ocasião, ele dirigia o carro de uma tia, sem habilitação, e causou a tragédia na Avenida Antonieta Burlamaqui.
O Acidente
No acidente recente, João Henrique trafegava sozinho pela Avenida Nossa Senhora de Fátima e colidiu com a motocicleta conduzida pelo casal Laurielle e Francisco Felipe. Testemunhas relataram que os semáforos estavam em funcionamento normal no momento do acidente. Laurielle morreu no local, enquanto seu esposo foi levado para o Hospital de Urgência de Teresina (HUT), e seu estado de saúde ainda não foi divulgado.
Devido ao impacto, o carro dirigido por João Henrique capotou e ficou com as rodas para cima. Após o acidente, ele tentou fugir com a ajuda de amigos, mas foi contido por populares e preso em flagrante. Ele estava visivelmente sob efeito de álcool, o que foi confirmado pelas autoridades.
Decisão Judicial
Na decisão judicial, o magistrado argumentou que medidas cautelares alternativas à prisão, como a domiciliar, seriam insuficientes devido à gravidade dos fatos e à reincidência do suspeito. “O crime ter sido imputado pelo delegado como sendo culposo não impede a decretação da prisão preventiva, desde que fundamentado”, destacou o juiz. Além disso, o histórico do jovem e a condução sem habilitação reforçaram a necessidade da prisão preventiva.
O caso ganhou repercussão e reforçou a discussão sobre a impunidade em casos de acidentes fatais no trânsito. Laurielle da Silva Oliveira deixa família e amigos inconsoláveis, enquanto a Justiça segue apurando os detalhes do caso.
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